domingo, 6 de julho de 2014

Eu não sei quem te perdeu

Dueto mais que perfeito: a doce pronúncia do português do Brasil com o português de Portugal. A Língua Portuguesa é a minha pátria.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

São João no Porto

Hoje é a noite mais longa na Cidade do Porto, apesar de ser na verdade a mais curta do ano. Hoje festeja-se o São João, festa maior de tradições ancestrais - há registros que remontam ao Sec. XIV. O povo sai à rua com seus martelinhos, alho-porro e muita alegria.







Também não podem faltar os tradicionais manjericos e suas bandeirinhas com versos populares em honra de São João.



À meia-noite, o tradicional o fogo de artifício junto ao Rio Douro e à Ponte Luis I.


Festeja-se em toda a cidade com arraiais, com muita música e danças e também não podem faltar as sardinhas e os pimentões assados.


 Em muitas localidades em Portugal festeja-se o São João, mas nenhum tem uma dimensão tão popular como o do Porto.

sábado, 26 de abril de 2014

Águeda e os seus guarda-chuva coloridos


O "AgitÁgueda" foi criado para dinamizar a cidade e o comércio local pela Câmara Municipal (Prefeitura) de Águeda , no distrito de Aveiro. Em 2012 tiveram a idéia de cobrir as ruas principais da cidade com guarda-chuvas coloridos que parecem flutuar sobre as ruas e que além da beleza, serviam para aliviar o calor do sol de verão. O sucesso foi tão grande que a Câmara Municipal resolveu repetir nos anos seguintes, tornando-se uma atração extra nas festas da cidade e até conseguindo com esta iniciativa a divulgação na imprensa internacional.


Fotos da autoria de Patricia Almeida e Diane Tavares.
http://lounge.obviousmag.org/sphere/2012/08/08/ftc-umbrellas-03.png

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sábado, 8 de março de 2014

A Mulher

Oh Mulher! Como és fraca e como és forte!
Como sabes ser doce e desgraçada!
Como sabes fingir quando em teu peito
A tua alma se estorce amargurada!

Quantas morrem saudosa duma imagem.
Adorada que amaram doidamente!
Quantas e quantas almas endoidecem
Enquanto a boca ri alegremente!

Quanta paixão e amor às vezes têm
Sem nunca o confessarem a ninguém

Doce alma de dor e sofrimento!
Paixão que faria a felicidade
Dum rei; amor de sonho e de saudade,
Que se esvai e que foge num lamento!

Florbela Espanca


domingo, 2 de março de 2014

A lenda do Galo de Barcelos


Segundo a lenda os habitantes de Barcelos andavam alarmados com um crime cujo criminoso ainda não tinha sido identificado. Um galego ao aparecer na cidade torna-se logo suspeito de ter praticado tal crime e mesmo jurando inocência é preso pois ninguém acreditou que ele estava apenas de passagem para Santiago de Compostela onde iria pagar uma promessa. Foi então condenado à forca. Antes de se cumprir a sentença, e como última vontade, pediu que o levassem ao juiz que o havia condenado. Concedida a autorização, foi levado à residência do juiz que naquele momento banqueteava-se com alguns amigos. 
O galego ao ver-se perante o juiz que o condenara voltou a jurar a sua inocência e ao ver que mais uma vez não acreditaram nela, aponta para um galo assado que estava sobre a mesa e diz: "Tão certo é a minha inocência que este galo cantará na hora que me enforcarem."  Apesar dos risos e comentários jocosos ninguém ousou tocar no galo assado.


Quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergue-se na mesa e canta fazendo que que todos acreditassem finalmente na inocência do galego.
Então o juiz corre até o lugar onde se encontrava a forca e vê o pobre homem pendurado com a corda no pescoço mas sem ter sido enforcado pois o laço frouxo da corda impediu o enforcamento. De imediato foi solto e mandado em paz.
Passados alguns anos o galego peregrino voltou a Barcelos e fez erguer o monumento em louvor à Virgem Maria e a São Tiago.



O Cruzeiro do Senhor do Galo em louvor à Virgem Maria e a São Tiago encontra-se atualmente no Museu Arqueológico de Barcelos.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Lenço dos Namorados


É um lenço artesanal feito de linho ou algodão bordado com variados motivos que poderiam ser símbolos e/ou versos e é originário da região do Minho no Norte de Portugal que as moças apaixonadas e na idade de casar ofereciam ao rapaz amado quando esse se ausentava. Tinha como objetivo a conquista do amado e era enviado ao pretendente. Se esse usasse o lenço em público significava que havia o início de uma relação entre os dois, mas se ele se recusasse usá-lo mostrava que não queria o namoro.